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» » Palavra Pastoral - Primeiro ou secundário?
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A cada virada de um ano para outro, temos por costume planejar várias coisas, fazendo vários planos e projetos, vislumbrando vários sonhos e até colocamos tudo nas mãos de Deus pedindo sua orientação para caminharmos com êxito em cada situação. Mas, projetamos tudo pouco tempo, e acabamos nos frustrando no decurso de um ano, que poderia ser vivido numa direção totalmente oposta ao que foi planejado em pouco tempo. Na virada do ano, refazemos os planos ou mesmo tentamos fazer o que não deu certo no ano que passou, porém muitas coisas se repetem, pois são feitas da mesma forma que no ano anterior. Temos um sério problema com as formas e com o tempo.
Certa vez ouvi de alguém mais experiente que eu: às vezes é importante darmos passos atrás para refazermos o nosso caminho! Essas palavras sábias guardei até agora e sei que as levarei pelo resto de minha vida, pois me abriram os olhos quanto a cada virada de ano. Tenho entendido quão privilegiado somos, enquanto povo de propriedade exclusiva de Deus, pelo seu cuidado, pelas suas misericórdias e ainda mais pela sua graça. Aprender a render graças, a agradecer por tudo, é algo que é tarefa exclusiva do tempo, da experiência adquirida. E, mesmo assim, há muitos e muitas com dificuldades em manter seu coração ensinável na tarefa de agradecer, após suas experiências de vida, e de se ver com tamanho privilégio, de ser chamado povo de Deus, filho ou filha de Deus. Não há maior graça que esta! Essa é a identidade do povo chamado metodista, povo que tem seu coração aquecido por ser identificado como povo de propriedade exclusiva de Deus. Povo chamado para o bom exercício da missão que é de Deus para nós. Por isso é tempo de nos aplicarmos nos caminhos da missão, como discípulos e discípulas de Cristo Jesus.
Para entender bem isso, é preciso visualizar essa identidade dada por Deus, nas palavras ministradas ao apóstolo Paulo: a minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Esse é o caráter  da graça: nos aperfeiçoar, amadurecer em meio às nossas  fraqueza. O Senhor conhece as necessidades que temos e sabe muito bem o que e do que precisamos para vivermos bem. Mas, a condição para esse avivamento em nós é simples, porém mal praticado pelo povo de Deus: precisamos render graças a Ele pelo ano que tivemos, pelas oportunidades - quer as positivas ou não; pelas vitorias e derrotas, alegrias e tristezas, dentre outras situações. A gratidão move o coração de Deus à nós, assim como suas misericórdias e favores. A gratidão é o ato de reconhecimento, de agradecimento pelo que foi conquistado ou não. Às vezes julgamos o nosso ano ou mesmo nossa vida, pelo que não conseguimos ou conquistamos, pelas derrotas e tristezas! E não pela conquista de mais uma experiência. E olhamos o tempo que passou pelo prior ângulo que visualizamos da experiência, e assim amargamos uma frustração dobrada, ou seja, não apenas a derrota ou tristeza, mas também o abatimento do nosso espírito gerando em nós a ingratidão. Invertemos muitas coisas, não vivemos os princípios e sim o que é secundário. Pedir é secundário, mas existir é princípio. E foi Deus que nos fez existir!
Por isso, se queremos tomar posse das promessas já liberadas, é preciso valorizar cada instante de vida que temos e agradecer por existirmos, pois a palavra liberada é essa: as demais coisas nos serão acrescentadas. Precisamos primeiramente ver e buscar a Deus, deixá-lo ser soberano dentro em nós, a fim vivermos a ação do tempo de Deus em nossas vidas, projetos e sonhos. Assim viveremos como corpo vivo de Jesus Cristo, quando permitirmos que a cabeça pense pelo corpo e não o contrário. Que o Senhor Deus desate em nós maior entendimento e experiências de unidade nesse novo ano, em todas as áreas de nossa vida. Unidade da sua palavra em nós, como corpo, na visão, no entendimento, unidade de alma.
Seja Deus gracioso para conosco e nos abençoe. E faça resplandecer sobre nós o seu rosto. Amém.
Rev. Jânio César

Autor Igreja Metodista Cota 200

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